18 de Abril de 1951
Inspirando-se no Plano Schuman, seis países assinam um tratado que visa colocar as suas indústrias pesadas do carvão e do aço sob uma autoridade comum. A partir de agora nenhum pode fabricar armas de guerra para as dirigir contra os outros, como no passado. Estes seis países são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos.
25 de Março de 1957
Encorajados pelo êxito do tratado sobre o carvão e o aço, os Seis alargam a sua cooperação a outros sectores económicos. Assinam o Tratado de Roma, que cria a Comunidade Económica Europeia (CEE), ou "mercado comum", cujo objectivo é a livre circulação das pessoas, das mercadorias e dos serviços entre os Estados-Membros.
1 de Janeiro de 1973
Os Seis passam a ser Nove, com a adesão formal da Dinamarca, da Irlanda e do Reino Unido.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.
Novos Estados-Membros: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido.
1 de Janeiro de 1981
O número de membros da Comunidade passa a 10, com a adesão da Grécia, que pôde aderir depois da queda do seu regime militar e do restabelecimento da democracia em 1974.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido.
Novo Estado-Membro: Grécia.
1 de Janeiro de 1986
Espanha e Portugal aderem à CEE, o que aumenta para 12 o número dos seus membros.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido.
Novos Estados-Membros: Espanha e Portugal.
1990- A Alemanha Oriental é incorporada à CEE após sua reunificação com a Alemanha Ocidental.
1 de Janeiro de 1993
Criação do mercado único e das suas quatro liberdades: a livre circulação das mercadorias, dos serviços, das pessoas e dos capitais torna-se uma realidade. Desde 1986 foram publicados mais de 200 actos legislativos no domínio da fiscalidade, direito das empresas, qualificações profissionais, etc., na perspectiva da abertura das fronteiras. No entanto, a livre circulação de certos serviços foi adiada.
1 de Janeiro de 1995
A Áustria, a Finlândia e a Suécia aderem à UE. Os 15 Estados-Membros cobrem doravante quase toda a Europa Ocidental. Com a reunificação da Alemanha em Outubro de 1990, a antiga Alemanha de Leste foi integrada na União Europeia.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Reino Unido.
Novos Estados-Membros: Áustria, Finlândia e Suécia.
1 de Maio de 2004
Oito países da Europa Central e Oriental (Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e República Checa) aderem à União Europeia, pondo termo à divisão da Europa decidida em Yalta 60 anos antes pelas grandes potências. Chipre e Malta aderem igualmente.
Estados-Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Reino Unido, Portugal, Países Baixos e Suécia.
Novos Estados-Membros: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa.
Países Candidatos: Bulgária, Roménia e Turquia.
1 de Janeiro de 2007
Mais dois países da Europa oriental, a Bulgária e a Roménia, aderem à União Europeia, elevando o número de Estados-Membros para 27. A Croácia, a Antiga República Jugoslava da Macedónia e a Turquia também são países candidatos à adesão.
Estados-Membros: Alemanha, Áustria,Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia,Eslovénia, Espanha, Estônia, Finlândia, França,Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia,Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia,Portugal, Reino Unido, República Checa e Suécia.
Novos Estados-Membros: Bulgária e Romênia.
Países Candidatos: Croácia, Antiga República Jugoslava da Macedônia e Turquia.
Atualmente, três países são candidatos a integrar a União Européia, com reconhecimento oficial do bloco: a Croácia, a Turquia e a Macedônia. Mas outros países já manifestaram a intenção de pertencer à UE, como a Sérvia e a Ucrânia.
Para aderir á União Europeia, um país deve cumprir três critérios formulados pelo Conselho de Copenhague, em 1993. São eles:
· Critério político: existência de instituições estáveis que garantam a democracia, o estado de direito, os direitos do homem, o respeito pelas minorias e a sua proteção;
· Critério econômico: ter uma economia de mercado que funcione efetivamente e capacidade de fazer face às forças de mercado e à concorrência da UE;
· Critério do acervo comunitário: capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a adesão dos objetivos da união política, econômica e monetária.
O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos dos países que compõem a UE. A primeira vez que os membros do Parlamento Europeu foram eleitos de forma direta foi em junho de 1979. Até esta data, os deputados provinham dos parlamentos nacionais - os congressos de cada país-membro do bloco. Ao todo, os 27 países contam com 785 representantes. No Parlamento, os deputados não se distribuem em grupos de acordo com a sua nacionalidade, mas orientados pela linha política. São oito grupos, ao todo. O maior é o Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos), seguido pelos grupos dos Socialistas, dos Liberais e dos Verdes.
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Crise na União Europeia
No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado pela crise econômica na União Europeia. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.
Causas da crise:
- Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda- os PIIGS.
- Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.
Consequências da crise:
- Fuga de capitais de investidores;
- Escassez de crédito;
- Aumento do desemprego;
- Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;
- Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;
- Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.
- Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.
Ações da União Europeia para enfrentar a crise:
- Implementação de um pacote econômico anti crise (lançado em 27/10/2011);
- Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise;
- Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia.
- Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.
* As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha.
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