Pontos Turísticos do Continente Europeu
sábado, 25 de agosto de 2012
Apresentação
Este é um blog destinado a conhecimentos do Continente Europeu. Nele você irá encontrar questões atuais, características físicas,populacionais e econômicas numa forma muito dinâmica. Divirta-se descobrindo mais sobre o " Velho Mundo".
Aspectos Físicos e Naturais da Europa
Definição do continente: Apesar de ser considerada um continente, a Europa não corresponde a essa definição, pois sua configuração é de uma península. A Europa está localizada em uma imensa península situada a oeste da Eurásia (corresponde a Europa e Ásia). Essa possui a maior extensão de terras emersas do mundo. Dessa forma, fica evidente que a separação entre Europa e Ásia é simplesmente uma divisão ideológica, uma vez que não há barreiras físicas consideráveis para diferenciá-las, como ocorre, por exemplo, nas Américas e na Oceania.
Localização geográfica da Europa: predominantemente na zona temperada, mas possui terras ao norte do trópico de câncer e é cortada pelo Circulo Polar Ártico. No sentido natural a Europa faz parte da Ásia formando a unidade física da Eurásia. Em sua área de 10.349.915 km quadrados encontram-se quase 50 estados.
Tem vantagem portuária por causa do seu amplo litoral que possui vários golfos e penínsulas. Na Europa Ocidental se chega ao litoral com 300 km, portanto o transporte marítimo é favorecido.
Relevo: o revelo do continente europeu é bastante baixo. Dois terços de sua área têm altitudes inferiores a 200 m, e sua média altimétrica é a menor do mundo: apenas 340m.
É composto basicamente por planícies e maciços antigos, o primeiro ocorre na Europa central e o segundo no interior do continente. Os principais maciços antigos são os Pireneus (entre Espanha e França), Alpes (entre França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria, Apeninos ocorre do sul ao norte da Itália), os Cárpatos (Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia) e o Cáucaso (entre Rússia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão).
Vegetação:
A composição vegetativa da Europa é variada em razão dos diferentes solos e climas, desse modo, podem ser identificados diversos tipos de vegetações, dentre elas estão:
Tundra: essa cobertura vegetal é comum em regiões de clima subpolar, vegetação constituída por musgos, gramíneas, arbustos e liquens, flora proveniente da junção de fungos e algas.
Floresta conífera: composição vegetativa constituída por pinheiros em áreas do sul.
Floresta temperada: é composta por pinheiros, além de árvores como a faia e o carvalho, esses vegetais têm característica de perder as folhas no inverno, conhecidos por floresta caducifólia.
Estepes: vegetação composta por herbáceas ou gramíneas provenientes dos solos férteis.
Vegetação mediterrânea: é composta por xerófilas, plantas típicas de regiões secas, tais como maquis e garrigues.
Clima: A Europa está localizada na zona temperada da Terra, dessa forma, apresenta climas de temperaturas mais amenas, dentre as particularidades de cada região podem ser identificados diversos tipos de climas, sendo que os principais são:
Clima de Montanha;
Clima de Montanha;
Temperado Oceânico;
Temperado Continental,
Subpolar;
Mediterrâneo.
Eles serão melhor explicados logo abaixo, com localização geográfica e outros detalhes:
Clima de montanha: ocorre especialmente em áreas de relevo de grandes altitudes, como os Alpes e Pireneus, nessas áreas as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, elas se desenvolvem de forma mansa e rápida, os invernos são extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e geadas.
Mediterrâneo.
Eles serão melhor explicados logo abaixo, com localização geográfica e outros detalhes:
Clima de montanha: ocorre especialmente em áreas de relevo de grandes altitudes, como os Alpes e Pireneus, nessas áreas as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, elas se desenvolvem de forma mansa e rápida, os invernos são extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e geadas.
Temperado oceânico: é formado por um elevado índice pluviométrico, especialmente na primavera e no inverno, e temperaturas amenas.
Temperado continental: ocorre no centro e leste da Europa, as chuvas desenvolvem com menos incidência que no temperado oceânico e amplitudes térmicas mais elevadas.
Subpolar: predomina em áreas próximas à região ártica, é constituída por duas estações bem definidas, sendo que o inverno é extremamente rigoroso e longo, com temperaturas que atingem -50ºC e verão com período bastante restrito, com temperaturas que variam entre 16ºC e 21°C.
Mediterrâneo: esse tipo de clima é típico do sul da Europa com verões quentes e invernos mais amenos em relação a outras regiões do continente, nesse há duas estações bem definidas, seca no verão e chuvosa no inverno.
Distribuição Populacional
Atualmente, o número de habitantes do continente Europeu soma-se 730 milhões de pessoas, isso deriva uma densidade demográfica de 32 habitantes por cada quilômetro quadrado, o resultado demonstra que a área é bastante povoada.
Em algumas áreas onde há maior concentração de pessoas a densidade demográfica supera 100 habitantes por quilômetro quadrado, geralmente essas aglomerações estão estabelecidas em áreas próximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso é o rio Reno (Alemanha e Países Baixos), Sena, Tâmisa e Pó.
Apesar de ser um continente bastante povoado, existem regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de dois habitantes por quilômetro quadrado, isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades.
Como a Europa é um continente extremamente urbanizado, há uma grande parcela da população que habita áreas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso acontece por causa da concentração de importantes parques industriais e, além disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a região se encontram nessa porção européia. Paris é habitada por aproximadamente 9 milhões de pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhões de habitantes.
Abaixo a lista dos países mais populosos e povoados do continente Europeu:
Apesar de ser um continente bastante povoado, existem regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de dois habitantes por quilômetro quadrado, isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades.
Como a Europa é um continente extremamente urbanizado, há uma grande parcela da população que habita áreas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso acontece por causa da concentração de importantes parques industriais e, além disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a região se encontram nessa porção européia. Paris é habitada por aproximadamente 9 milhões de pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhões de habitantes.
Abaixo a lista dos países mais populosos e povoados do continente Europeu:
Países Mais populosos:
Rússia: 141 milhões de habitantes.
Alemanha: 82 milhões de habitantes.
França: 62 milhões de habitantes.
Reino Unido: 60 milhões de habitantes.
Itália: 58 milhões de habitantes.
Países mais povoados, salvo os micropaíses.
Países Baixos: 489,1 habitantes por quilômetro quadrado.
Bélgica: 343,2 habitantes por quilômetro quadrado.
Reino Unido: 251,6 habitantes por quilômetro quadrado.
Alemanha: 236 habitantes por quilômetro quadrado.
Itália: 197,8 habitantes por quilômetro quadrado.
Estrutura etária e População economicamente ativa
A população européia é formada segundo a estrutura etária por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os níveis apresentados superam as médias internacionais.
Estrutura etária da Europa em relação ao mundo:
0 a 14 anos de idade Europa: 15,4% Mundo: 27,4%
15 a 64 anos de idade Europa: 68,3% Mundo: 65,1%
Acima de 65 anos Europa: 16,3% Mundo: 7,5%
A população européia que integra o PEA (População Economicamente Ativa) geralmente desenvolve suas atividades nos centros urbanos e atuam principalmente nos setores secundários e terciários.
Esse fator é resultado do alto nível de industrialização no qual a maioria dos países europeus se encontra, além de possuir uma atividade rural ligada à modernização, dessa forma produz poucos postos de trabalho nesse segmento.
Apesar de ser um dos continentes de menor dimensão, a Europa tem uma população bastante numerosa para o território pelo qual se distribui.
Os mais de 700 milhões de europeus distribuem-se de uma forma muito desigual, observando-se na Europa áreas com grande concentração da população que contrastam nitidamente com os quase ''vazios humanos'' que também se encontram neste continente.
Ao compararmos a distribuição da população pelos diferentes países europeus, reconhecemos com facilidade que um pequeno número de países alberga a maior parte da população. Destacam-se, assim, por ordem de importância da população, a Rússia, a Alemanha, a França, o Reino Unido, a Itália e a Ucrânia, que, em conjunto, representam cerca de 62% da população europeia.
Além de considerarmos as diferenças no valor da população absoluta entre os diferentes países europeus, devemos igualmente referir que no interior de quase todos eles se registram contrastes acentuados na distribuição da população.
Para melhor se compreender a distribuição da população, relaciona-se o total de habitantes com a superfície por onde se distribui, obtendo-se o valor da densidade populacional.
Por um lado, as áreas de maior densidade populacional que se estendem do Sul de Inglaterra ao Norte de Itália, e que, além destes dois países, abrangem ainda o Nordeste da França, a Bélgica, a Holanda e grande parte da Alemanha. Quanto às áreas com menor densidade populacional, verificas que se encontram, sobretudo, localizadas no Norte e Leste da Europa, embora também surjam nas áreas montanhosas do Sul e no interior dos países mediterrânicos. A população europeia fixa-se mais nas cidades, nas áreas industriais, nas áreas de planície, nos vales extensos e férteis, propícios à agricultura, junto aos rios, no litoral e nos locais com subsolo rico.
Os mais de 700 milhões de europeus distribuem-se de uma forma muito desigual, observando-se na Europa áreas com grande concentração da população que contrastam nitidamente com os quase ''vazios humanos'' que também se encontram neste continente.
Ao compararmos a distribuição da população pelos diferentes países europeus, reconhecemos com facilidade que um pequeno número de países alberga a maior parte da população. Destacam-se, assim, por ordem de importância da população, a Rússia, a Alemanha, a França, o Reino Unido, a Itália e a Ucrânia, que, em conjunto, representam cerca de 62% da população europeia.
Além de considerarmos as diferenças no valor da população absoluta entre os diferentes países europeus, devemos igualmente referir que no interior de quase todos eles se registram contrastes acentuados na distribuição da população.
Para melhor se compreender a distribuição da população, relaciona-se o total de habitantes com a superfície por onde se distribui, obtendo-se o valor da densidade populacional.
Por um lado, as áreas de maior densidade populacional que se estendem do Sul de Inglaterra ao Norte de Itália, e que, além destes dois países, abrangem ainda o Nordeste da França, a Bélgica, a Holanda e grande parte da Alemanha. Quanto às áreas com menor densidade populacional, verificas que se encontram, sobretudo, localizadas no Norte e Leste da Europa, embora também surjam nas áreas montanhosas do Sul e no interior dos países mediterrânicos. A população europeia fixa-se mais nas cidades, nas áreas industriais, nas áreas de planície, nos vales extensos e férteis, propícios à agricultura, junto aos rios, no litoral e nos locais com subsolo rico.
Aspectos Econômicos - Mercantilismo e as Revoluções Industriais
O sistema capitalista, enquanto forma específica de se ordenar as relações no campo socioeconômico, ganhou suas feições mais claras quando – durante o século XVI – as práticas mercantis se fixaram no mundo europeu. Dotadas de colônias espalhadas pelo mundo, principalmente em solo americano, essas nações acumulavam riquezas com a prática do comércio.
Na especificidade de seu contexto, observaremos que a história britânica contou com uma série de experiências que fez dela o primeiro dos países a transformar as feições do capitalismo mercantilista. Entre tais transformações históricas podemos destacar o vanguardismo de suas políticas liberais, o incentivo ao desenvolvimento da economia burguesa e um conjunto de inovações tecnológicas que colocaram a Inglaterra à frente do processo hoje conhecido como Revolução Industrial.
Com a Revolução Industrial, a qualidade das relações de trabalho no ambiente manufatureiro se transformou sensivelmente. Antes, os artesãos se agrupavam no ambiente da corporação de ofício para produzir os produtos manufaturados. Todos os artesãos dominavam integralmente as etapas do processo de produção de um determinado produto. Dessa forma, o trabalhador era ciente do valor, do tempo gasto e da habilidade requerida na fabricação de certo produto. Ou seja, ele sabia qual o valor do bem por ele produzido.
Com a Revolução Industrial, a qualidade das relações de trabalho no ambiente manufatureiro se transformou sensivelmente. Antes, os artesãos se agrupavam no ambiente da corporação de ofício para produzir os produtos manufaturados. Todos os artesãos dominavam integralmente as etapas do processo de produção de um determinado produto. Dessa forma, o trabalhador era ciente do valor, do tempo gasto e da habilidade requerida na fabricação de certo produto. Ou seja, ele sabia qual o valor do bem por ele produzido.
As inovações tecnológicas oferecidas, principalmente a partir do século XVIII, proporcionaram maior velocidade ao processo de transformações da matéria-prima. Novas máquinas automatizadas, geralmente movidas pela tecnologia do motor a vapor, foram responsáveis por esse tipo de melhoria. No entanto, além de acelerar processos e reduzir custos, as máquinas também transformaram as relações de trabalho no meio fabril. Os trabalhadores passaram por um processo de especialização de sua mão de obra, assim só tinham responsabilidade e domínio sob uma única parte do processo industrial.
Dessa maneira, o trabalhador não tinha mais ciência do valor da riqueza por ele produzida. Ele passou a receber um salário pelo qual era pago para exercer uma determinada função que nem sempre correspondia ao valor daquilo que ele era capaz de produzir. Esse tipo de mudança também só foi possível porque a própria formação de uma classe burguesa – munida de um grande acúmulo de capitais – começou a controlar os meios de produção da economia.
O acesso às matérias-primas, a compra de maquinário e a disponibilidade de terras representavam algumas modalidades desse controle da burguesia industrial sob os meios de produção. Essas condições favoráveis à burguesia também provocou a deflagração de contradições entre eles e os trabalhadores. As más condições de trabalho, os baixos salários e a carência de outros recursos incentivaram o aparecimento das primeiras greves e revoltas operárias que, mais tarde, deram origem aos movimentos sindicais.
Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou outras feições. Na segunda metade do século XIX, a eletricidade, o transporte ferroviário, o telégrafo e o motor a combustão deram início à chamada Segunda Revolução Industrial. A partir daí, os avanços capitalistas ampliaram significativamente o seu raio de ação. Nesse mesmo período, nações asiáticas e africanas se inseriram nesse processo com a deflagração do imperialismo (ou neocolonialismo), capitaneado pelas maiores nações industriais da época.
Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou outras feições. Na segunda metade do século XIX, a eletricidade, o transporte ferroviário, o telégrafo e o motor a combustão deram início à chamada Segunda Revolução Industrial. A partir daí, os avanços capitalistas ampliaram significativamente o seu raio de ação. Nesse mesmo período, nações asiáticas e africanas se inseriram nesse processo com a deflagração do imperialismo (ou neocolonialismo), capitaneado pelas maiores nações industriais da época.
Durante o século XX, outras novidades trouxeram diferentes aspectos ao capitalismo. O industriário Henry Ford e o engenheiro Frederick Winslow Taylor incentivaram a criação de métodos onde o tempo gasto e a eficiência do processo produtivo fossem cada vez mais aperfeiçoados. Nos últimos anos, alguns estudiosos afirmam que vivemos a Terceira Revolução Industrial. Nela, a rápida integração dos mercados, a informática, a microeletrônica e a tecnologia nuclear seriam suas principais conquistas.
A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser avaliadas tanto por suas características negativas, quanto positivas. Alguns dos avanços tecnológicos trazidos por essa experiência trouxeram maior conforto à nossa vida. Por outro lado, a questão ambiental (principalmente no que se refere ao aquecimento global) traz à tona a necessidade de repensarmos o nosso modo de vida e a nossa relação com a natureza. Dessa forma, não podemos fixar o modo de vida urbano e integrado à demanda do mundo industrial como uma maneira, um traço imutável da nossa vida quotidiana.
Constituição da União Europeia e Condição Atual
18 de Abril de 1951
Inspirando-se no Plano Schuman, seis países assinam um tratado que visa colocar as suas indústrias pesadas do carvão e do aço sob uma autoridade comum. A partir de agora nenhum pode fabricar armas de guerra para as dirigir contra os outros, como no passado. Estes seis países são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos.
25 de Março de 1957
Encorajados pelo êxito do tratado sobre o carvão e o aço, os Seis alargam a sua cooperação a outros sectores económicos. Assinam o Tratado de Roma, que cria a Comunidade Económica Europeia (CEE), ou "mercado comum", cujo objectivo é a livre circulação das pessoas, das mercadorias e dos serviços entre os Estados-Membros.
1 de Janeiro de 1973
Os Seis passam a ser Nove, com a adesão formal da Dinamarca, da Irlanda e do Reino Unido.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.
Novos Estados-Membros: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido.
1 de Janeiro de 1981
O número de membros da Comunidade passa a 10, com a adesão da Grécia, que pôde aderir depois da queda do seu regime militar e do restabelecimento da democracia em 1974.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido.
Novo Estado-Membro: Grécia.
1 de Janeiro de 1986
Espanha e Portugal aderem à CEE, o que aumenta para 12 o número dos seus membros.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido.
Novos Estados-Membros: Espanha e Portugal.
1990- A Alemanha Oriental é incorporada à CEE após sua reunificação com a Alemanha Ocidental.
1 de Janeiro de 1993
Criação do mercado único e das suas quatro liberdades: a livre circulação das mercadorias, dos serviços, das pessoas e dos capitais torna-se uma realidade. Desde 1986 foram publicados mais de 200 actos legislativos no domínio da fiscalidade, direito das empresas, qualificações profissionais, etc., na perspectiva da abertura das fronteiras. No entanto, a livre circulação de certos serviços foi adiada.
1 de Janeiro de 1995
A Áustria, a Finlândia e a Suécia aderem à UE. Os 15 Estados-Membros cobrem doravante quase toda a Europa Ocidental. Com a reunificação da Alemanha em Outubro de 1990, a antiga Alemanha de Leste foi integrada na União Europeia.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Reino Unido.
Novos Estados-Membros: Áustria, Finlândia e Suécia.
1 de Maio de 2004
Oito países da Europa Central e Oriental (Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e República Checa) aderem à União Europeia, pondo termo à divisão da Europa decidida em Yalta 60 anos antes pelas grandes potências. Chipre e Malta aderem igualmente.
Estados-Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Reino Unido, Portugal, Países Baixos e Suécia.
Novos Estados-Membros: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa.
Países Candidatos: Bulgária, Roménia e Turquia.
1 de Janeiro de 2007
Mais dois países da Europa oriental, a Bulgária e a Roménia, aderem à União Europeia, elevando o número de Estados-Membros para 27. A Croácia, a Antiga República Jugoslava da Macedónia e a Turquia também são países candidatos à adesão.
Estados-Membros: Alemanha, Áustria,Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia,Eslovénia, Espanha, Estônia, Finlândia, França,Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia,Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia,Portugal, Reino Unido, República Checa e Suécia.
Novos Estados-Membros: Bulgária e Romênia.
Países Candidatos: Croácia, Antiga República Jugoslava da Macedônia e Turquia.
Atualmente, três países são candidatos a integrar a União Européia, com reconhecimento oficial do bloco: a Croácia, a Turquia e a Macedônia. Mas outros países já manifestaram a intenção de pertencer à UE, como a Sérvia e a Ucrânia.
Para aderir á União Europeia, um país deve cumprir três critérios formulados pelo Conselho de Copenhague, em 1993. São eles:
· Critério político: existência de instituições estáveis que garantam a democracia, o estado de direito, os direitos do homem, o respeito pelas minorias e a sua proteção;
· Critério econômico: ter uma economia de mercado que funcione efetivamente e capacidade de fazer face às forças de mercado e à concorrência da UE;
· Critério do acervo comunitário: capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a adesão dos objetivos da união política, econômica e monetária.
O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos dos países que compõem a UE. A primeira vez que os membros do Parlamento Europeu foram eleitos de forma direta foi em junho de 1979. Até esta data, os deputados provinham dos parlamentos nacionais - os congressos de cada país-membro do bloco. Ao todo, os 27 países contam com 785 representantes. No Parlamento, os deputados não se distribuem em grupos de acordo com a sua nacionalidade, mas orientados pela linha política. São oito grupos, ao todo. O maior é o Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos), seguido pelos grupos dos Socialistas, dos Liberais e dos Verdes.
|
Crise na União Europeia
No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado pela crise econômica na União Europeia. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.
Causas da crise:
- Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda- os PIIGS.
- Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.
Consequências da crise:
- Fuga de capitais de investidores;
- Escassez de crédito;
- Aumento do desemprego;
- Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;
- Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;
- Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.
- Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.
Ações da União Europeia para enfrentar a crise:
- Implementação de um pacote econômico anti crise (lançado em 27/10/2011);
- Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise;
- Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia.
- Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.
* As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha.
Assinar:
Postagens (Atom)