quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Eventos Tectônicos do Círculo de Fogo

Mapa do Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo) O Círculo de fogo do Pacífico,é uma área onde há um grande número de terremotos e uma forte atividade vulcânica, localizado no Norte do Oceano Pacífico. O Círculo de Fogo do Pacífico tem a forma de ferradura, com 40.000 km de extensão e está associado com uma série quase contínua de trincheiras oceânicas, arcos vulcânicos, e cinturões de vulcões ou movimentos de placas tectônicas. O local tem cerca de 452 vulcões, são os tipos de vulcões mais destruidores chamados de vulcões "assassinos" e é o lar de mais de 75% dos vulcões ativos e latentes do mundo.
   
Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1.
2010 Chile earthquake Tsunami aftermath at San Antonio.jpg   Outros dois desastres famosos na área ocorreram no Chile: o primeiro, em 1960, foi um terremoto de magnitude 9,5 - o pior já registrado na história - que matou 2 mil pessoas; outro tremor, em 2010, deixou 800 mortos e cerca de 20 mil desabrigados.


As 10 piores erupções vulcânicas no Circulo de Fogo



Sidoarjo Mud (Lusi), Indonésia 


Erupção: Maio de 2006 – em atividade 

Prejuízo Estimado: 3 bilhões de dólares A erupção vulcânica mais cara na história foi causada pelo homem! 


 / Créditos: Reuters


Eyjafjallajökull, Islândia 

Erupção: Abril de 2010


Prejuízo Estimado: 1,7 bilhão de dólares 


 / Créditos: Reuters


Monte Unzen, Kyushu, Japão 

 / Créditos: ReutersErupção: Junho de 1991

Prejuízo Estimado: 1,5 bilhão de dólares
Após uma primeira manifestação violenta em 1972, o vulcão permaneceu quieto até que os terremotos começaram em novembro de 1989. Em junho de 1993, o vulcão entrou em erupção novamente, tirando a vida de 43 pessoas. 

Mount St. Helens, USA 

Erupção: Maio de 1980

Prejuízo Estimado: 860 milhões de dólares
 / Créditos: ReutersUma série de terremotos que durou dois meses enfraqueceu a encosta norte do Monte St. Helens no Estado de Washington. Outro terremoto em 18 de maio de 1980 fez com que toda a costa norte deslizasse. A nuvem cinza subiu 80.000 pés alcançando 11 estados.Centenas de quilômetros foram reduzidas a terreno baldio, 57 pessoas e milhares de animais foram mortos. 

Pinatubo, Filipinas 

Erupção: Junho – Setembro de 1991

 / Créditos: ReutersPrejuízo Estimado: 860 milhões de dólares

A erupção do Pinatubo em 1991 foi a segunda maior erupção vulcânica do século XX. A erupção foi provocada por um terremoto em julho de 1990. A nuvem de fumaça da erupção do Monte Pinatubo alcançou uma altura de mais de 300 km na atmosfera. Após um ano, a nuvem cobriu todo o planeta e acredita-se que ela possa ter provocado a seca na região de Sahel em 1993, na África. As temperaturas globais foram reduzidas em 0,5 grau Celsius nos dois anos seguintes.


 / Créditos: Reuters

Montanhas Soufrière, Montserrat

Erupção: desde 1995

Prejuízo Estimado: 330 milhões de dólares

Após anos de inatividade, o vulcão entrou em erupção em 1995 e não parou mais. As erupções deixaram mais da metade da ilha e a capital inabitáveis. Aproximadamente dois terços da população deixaram a ilha quando se espalhou a notícia de que poderia explodir. 

Tavuvur e Vulcan, Papua Nova Guiné 

 / Créditos: Reuters
Erupção: Setembro de 1994


Prejuízo Estimado: 300 milhões de dólares
A cidade de Rabaul é continuamente ameaçada pela atividade vulcânica, porque ela foi construída sobre uma caldeira inundada perto dos vulcões gêmeos Tavuvur e Vulcan. Em 1994, as erupções começaram logo após os alertas contra abalos sísmicos terem sido dados.As autoridades decidiram realocar a capital da província para Kokopo. Entretanto, Rabaul está sendo lentamente reconstruída na zona de perigo. 

 / Créditos: Reuters
Nevado del Ruiz, Colômbia 
Erupção: Novembro de 1985

Prejuízo Estimado: 230 milhões de dólares
Lugar de vários vulcões ativos do Cinturão Vulcânico Andino, a Colômbia é frequentemente assombrada por erupções. A erupção de 2008 do Nevado del Huila foi o último evento. Em novembro de 1985, o Nevado del Ruiz estourou e uma erupção bem pequena causou um fluxo gigantesco de lava, lama e fragmentos de rocha que soterraram a cidade de Armero, causando 23 mil mortes. 

Eldfelll, Islândia 

 / Créditos: U.S. Geological SurveyErupção: Janeiro – Fevereiro de 1973

Prejuízo Estimado: 200 milhões de dólares
A erupção de Eldfell começou sem alerta, fora da cidade de Heimaey, em janeiro de 1973. Quase houve evacuação total de toda a ilha de Heimaey. A cinza vulcânica cobriu a maioria do território e um fluxo de lava ameaçou destruir o porto, a principal fonte de renda da ilha. O fluxo de lava foi refrigerado com o bombeamento da água do mar sobre ele. Quando a erupção terminou, a ilha tinha crescido aproximadamente 10%. 
 / Créditos: Reuters
Gamalama, Indonésia 

Erupção: Setembro de 1983

Prejuízo Estimado: 150 milhões de dólares

Após a legendária erupção do Krakatoa em 1883, a Indonésia transformou-se em sinônimo de atividade vulcânica. A erupção foi equivalente a 200 megatons de TNT e foi ouvida em Perth, na Austrália Ocidental. Entretanto, em 1983, outra grande erupção ocorreu no Monte Gamalama. O vulcão causou uma erupção de 1,6 km de altura, cujas cinzas quase destruíram um aeroporto. Mais de 5 mil pessoas tiveram que ser evacuadas. 

Japão: os desastres naturais do último século






Setembro de 1923: 140 mil mortos na planíce de KuwantoSetembro de 1923: 140 mil mortos na planície de Kuwanto.
12 de julho de 1993: Um terremoto de 7,8 graus na escala Richter provoca a morte de 230 pessoas em Hokkaido

25 de maio de 1983: Um terremoto causa 104 mortes no norte do Japão.

12 de julho de 1993: Um terremoto de 7,8 graus na escala Richter provoca a morte de 230 pessoas em Hokkaido.

4 de outubro de 1994: Uma morte no norte do Japão em consequência de um terremoto de 7,9 graus com epicentro no arquipélago russo das Curillas.


17 de janeiro de 1995: Prédios em chamas, após o terremoto de 7.2 graus na escala Richter que atingiu a cidade portuária de Kobe no Japão.

26 de setembro de 2003: Dois terremotos de magnitude 8 e 7 graus na escala Richter que provocaram duas mortes e 300 feridos na ilha de Hokkaido.

23 de outubro de 2004: 23 mortos e mais de 500 feridos em uma série de terremotos, um deles de 6,8 graus na escala Richter, que atingiram o noroeste do Japão.

20 de março de 2005: Um terremoto de 7 graus na escala Richter atinge a ilha de Kyushu,  causa uma morte e deixa 735 feridos.

25 de março de 2007: Um terremoto de 6,9 graus na escala Richter é registrado em uma região litorânea da província de Ishikawa e causa uma morte, deixa 170 feridos; 44 edifícios desabam; na foto, os escombros de uma casa em Wajima

16 de julho de 2007: Onze mortos e mais de mil feridos no terremoto de 6,8 graus na escala Richter na região de Niigata. A usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa teve que ser fechada após um vazamento de água radioativa. Na foto, casas arrasadas em Kashiwazaki.

14 de junho de 2008: Pelo menos 13 mortos, dez desaparecidos e 150 feridos por um terremoto de 7,2 graus Richter em Sendai.

11 de agosto de 2009: Um terremoto de 6,5 graus Richter causa uma morte e deixa 120 feridos na província de Shizuoka - Itsuo Inouye.


11 de março de 2011: terremoto, seguido de Tsunami, atinge toda a costa nordeste do Japão,e cerca de vinte países entre o Pacífico e o Atlântico Norte. Passou de 9.400 mortos neste desastre,o maior depois das bombas atômicas.



Tipos de Vulcões na Bacia do Pacífico


O número de vulcões ativos  é de 1.343, a grande parte deles submarinos. A maioria dos vulcões em atividade, 82%, estão na região do Pacífico, agrupados no chamado Círculo do Fogo, uma região geologicamente muito instável. Dentre esses vulcões, destaca-se o Pinatubo, nas Filipinas, que em Junho de 1991 entrou em erupção depois de 611 anos de inatividade. Na ocasião, morreram 875 pessoas e 200 mil ficaram desabrigadas. Os vulcões podem ser classificados de acordo com o tipo de suas atividades: linear ,peleana , submarina e hawaiana.
Linear – São vulcões provenientes de fendas, que expelem grande quantidade de lava. As atividades desse tipo ocorrem na Islândia e na Nova Zelândia, onde em 1886 se abriu numa explosão, uma fenda de 15 km de comprimento sobre a qual se formaram inúmeras crateras.
Avalanche de fogoPeleana – São os vulcões que expelem grande quantidade de gases ardentes em violentas explosões, lançando lava a quilômetros de distância. O nome faz referência ao Monte Pelee, na Martinica, onde foi observada pela primeira vez uma explosão deste tipo. Os vulcões peleanos têm as erupções mais devastadoras. Entre eles estão o Vesúvio, o Etna, o Stromboli, na Itália, o Átila (Grécia) e Krakatoa (Indonésia), que na sua última erupção em 27 de Agosto de 1883, foi responsável pela maior explosão vulcânica da história. Ele lançou lava a uma altura de 55 km que, dez dias depois, caiu em forma de cinza numa distância de até 5. 330 km. A explosão devastou 163 povoados e matou 36.380 pessoas.
Submarina – Ocorre no relevo submarino, quando as placas tectônicas se afastam. O derrame de lava acontece tranquilamente, já que a pressão da água impede a formação de vapores. Em 1957 foi observado uma erupção submarina no arquipélago dos Açores, na costa noroeste da África, provocando ebulição da água na região.
Fontes de LavaHawaiana – São vulcões que expelem grandes quantidades de lava, de forma ordenada e sem explosões. Têm este nome porque a região do Havaí (EUA) é a que apresenta maior concentração de vulcões deste tipo. O Mauna Loa é um dos exemplos desse tipo de vulcanismo.

Referências Bibliográficas



http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/ciencnatur/07_vulcanismo_d.htm

http://www.slideshare.net/karolaw/terremotos-vulces-e-tsunamis

http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/cronologia-os-terremotos-no-japao

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_da_hist%C3%B3ria_do_Jap%C3%A3o

http://geograndedosul.blogspot.com.br/2011/03/terremotos-no-japao-cronologia.html

http://dropexinfo.com/os-principais-terremotos-que-atingiram-o-japao-no-ultimo-seculo/


http://sustentabilidade.allianz.com.br/saude/desastres_naturais/?746/As-dez-piores-erupcoes-vulcanicas


sábado, 25 de agosto de 2012

Apresentação

   Este é um blog destinado a conhecimentos do Continente Europeu. Nele você irá encontrar questões atuais, características físicas,populacionais e econômicas numa forma muito dinâmica. Divirta-se descobrindo mais sobre o " Velho Mundo".



                                                   Pontos Turísticos do Continente Europeu

Aspectos Físicos e Naturais da Europa


 Definição do continente: Apesar de ser considerada um continente, a Europa não corresponde a essa definição, pois sua configuração é de uma península. A Europa está localizada em uma imensa península situada a oeste da Eurásia (corresponde a Europa e Ásia). Essa possui a maior extensão de terras emersas do mundo. Dessa forma, fica evidente que a separação entre Europa e Ásia é simplesmente uma divisão ideológica, uma vez que não há barreiras físicas consideráveis para diferenciá-las, como ocorre, por exemplo, nas Américas e na Oceania.



 Localização geográfica da Europa: predominantemente na zona temperada, mas possui terras ao norte do trópico de câncer e é cortada pelo Circulo Polar Ártico. No sentido natural a Europa faz parte da Ásia formando a unidade física da Eurásia. Em sua área de 10.349.915 km quadrados encontram-se quase 50 estados.
 Tem vantagem portuária por causa do seu amplo litoral que possui vários golfos e penínsulas. Na Europa Ocidental se chega ao litoral com 300 km, portanto o transporte marítimo é favorecido.




Hidrografia: A Europa está localizada no hemisfério norte, então há ocorrência de clima temperado. Em razão dessas características físicas, a rede hidrográfica desse continente é formada por rios de pequena extensão e baixo volume de água em relação aos rios de áreas equatoriais. No entanto, esses rios foram e ainda continuam sendo um importante recurso para o desenvolvimento da economia e do fluxo de pessoas (uma vez que a maioria deles é navegável). Diante dessa temática, os rios de destaque no continente são o Reno (nasce nos Alpes Suíços), Sena (nasce nos planaltos franceses), Ródano (nasce nos Alpes Suíços), Volga (nasce a noroeste de Moscou) e o Danúbio (nasce nos Alpes alemães).

  



                                                                      
Relevo: o revelo do continente europeu é bastante baixo. Dois terços de sua área têm altitudes inferiores a 200 m, e sua média altimétrica é a menor do mundo: apenas 340m.


É composto basicamente por planícies e maciços antigos, o primeiro ocorre na Europa central e o segundo no interior do continente. Os principais maciços antigos são os Pireneus (entre Espanha e França), Alpes (entre França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria, Apeninos ocorre do sul ao norte da Itália), os Cárpatos (Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia) e o Cáucaso (entre Rússia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão).





Vegetação: 
A composição vegetativa da Europa é variada em razão dos diferentes solos e climas, desse modo, podem ser identificados diversos tipos de vegetações, dentre elas estão:

Tundra: essa cobertura vegetal é comum em regiões de clima subpolar, vegetação constituída por musgos, gramíneas, arbustos e liquens, flora proveniente da junção de fungos e algas.

Floresta conífera: composição vegetativa constituída por pinheiros em áreas do sul.

Floresta temperada: é composta por pinheiros, além de árvores como a faia e o carvalho, esses vegetais têm característica de perder as folhas no inverno, conhecidos por floresta caducifólia.

Estepes: vegetação composta por herbáceas ou gramíneas provenientes dos solos férteis.

Vegetação mediterrânea: é composta por xerófilas, plantas típicas de regiões secas, tais como maquis e garrigues.




Clima: A Europa está localizada na zona temperada da Terra, dessa forma, apresenta climas de temperaturas mais amenas, dentre as particularidades de cada região podem ser identificados diversos tipos de climas, sendo que os principais são:
Clima de Montanha;
Temperado Oceânico;
Temperado Continental,
Subpolar;
Mediterrâneo.
Eles serão melhor explicados logo abaixo, com localização geográfica e outros detalhes:


Clima de montanha: ocorre especialmente em áreas de relevo de grandes altitudes, como os Alpes e Pireneus, nessas áreas as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, elas se desenvolvem de forma mansa e rápida, os invernos são extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e geadas.

Temperado oceânico: é formado por um elevado índice pluviométrico, especialmente na primavera e no inverno, e temperaturas amenas.

Temperado continental: ocorre no centro e leste da Europa, as chuvas desenvolvem com menos incidência que no temperado oceânico e amplitudes térmicas mais elevadas.

Subpolar: predomina em áreas próximas à região ártica, é constituída por duas estações bem definidas, sendo que o inverno é extremamente rigoroso e longo, com temperaturas que atingem -50ºC e verão com período bastante restrito, com temperaturas que variam entre 16ºC e 21°C.

Mediterrâneo: esse tipo de clima é típico do sul da Europa com verões quentes e invernos mais amenos em relação a outras regiões do continente, nesse há duas estações bem definidas, seca no verão e chuvosa no inverno.

Distribuição Populacional


 Atualmente, o número de habitantes do continente Europeu soma-se 730 milhões de pessoas, isso deriva uma densidade demográfica de 32 habitantes por cada quilômetro quadrado, o resultado demonstra que a área é bastante povoada. 
    Em algumas áreas onde há maior concentração de pessoas a densidade demográfica supera 100 habitantes por quilômetro quadrado, geralmente essas aglomerações estão estabelecidas em áreas próximas aos principais mananciais (rios), um exemplo disso é o rio Reno (Alemanha e Países Baixos), Sena, Tâmisa e Pó. 
   Apesar de ser um continente bastante povoado, existem regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de dois habitantes por quilômetro quadrado, isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa desenvolver todas as suas atividades. 
   Como a Europa é um continente extremamente urbanizado, há uma grande parcela da população que habita áreas urbanas, principalmente no Centro-Ocidental do continente, isso acontece por causa da concentração de importantes parques industriais e, além disso, as duas maiores cidades (Paris e Londres) de todo a região se encontram nessa porção européia. Paris é habitada por aproximadamente 9 milhões de pessoas e Londres abriga cerca de 7 milhões de habitantes. 
    

Abaixo a lista dos países mais populosos e povoados do continente Europeu: 

Países Mais populosos:

Rússia: 141 milhões de habitantes.

Alemanha: 82 milhões de habitantes.

França: 62 milhões de habitantes.

Reino Unido: 60 milhões de habitantes.

Itália: 58 milhões de habitantes.

Países mais povoados, salvo os micropaíses. 

Países Baixos: 489,1 habitantes por quilômetro quadrado.

Bélgica: 343,2 habitantes por quilômetro quadrado.

Reino Unido: 251,6 habitantes por quilômetro quadrado.

Alemanha: 236 habitantes por quilômetro quadrado.

Itália: 197,8 habitantes por quilômetro quadrado.


Estrutura etária e População economicamente ativa 

   A população européia é formada segundo a estrutura etária por pessoas adultas e idosas em sua maioria, os níveis apresentados superam as médias internacionais.

Estrutura etária da Europa em relação ao mundo:

0 a 14 anos de idade Europa: 15,4% Mundo: 27,4%

15 a 64 anos de idade Europa: 68,3% Mundo: 65,1%

Acima de 65 anos Europa: 16,3% Mundo: 7,5%

   A população européia que integra o PEA (População Economicamente Ativa) geralmente desenvolve suas atividades nos centros urbanos e atuam principalmente nos setores secundários e terciários.
   Esse fator é resultado do alto nível de industrialização no qual a maioria dos países europeus se encontra, além de possuir uma atividade rural ligada à modernização, dessa forma produz poucos postos de trabalho nesse segmento.
Apesar de ser um dos continentes de menor dimensão, a Europa tem uma população bastante numerosa para o território pelo qual se distribui.
Os mais de 700 milhões de europeus distribuem-se de uma forma muito desigual, observando-se na Europa áreas com grande concentração da população que contrastam nitidamente com os quase ''vazios humanos'' que também se encontram neste continente.
   Ao compararmos a distribuição da população pelos diferentes países europeus, reconhecemos com facilidade que um pequeno número de países alberga a maior parte da população. Destacam-se, assim, por ordem de importância da população, a Rússia, a Alemanha, a França, o Reino Unido, a Itália e a Ucrânia, que, em conjunto, representam cerca de 62% da população europeia.
   Além de considerarmos as diferenças no valor da população absoluta entre os diferentes países europeus, devemos igualmente referir que no interior de quase todos eles se registram contrastes acentuados na distribuição da população.
   Para melhor se compreender a distribuição da população, relaciona-se o total de habitantes com a superfície por onde se distribui, obtendo-se o valor da densidade populacional.
   Por um lado, as áreas de maior densidade populacional que se estendem do Sul de Inglaterra ao Norte de Itália, e que, além destes dois países, abrangem ainda o Nordeste da França, a Bélgica, a Holanda e grande parte da Alemanha. Quanto às áreas com menor densidade populacional, verificas que se encontram, sobretudo, localizadas no Norte e Leste da Europa, embora também surjam nas áreas montanhosas do Sul e no interior dos países mediterrânicos. A população europeia fixa-se mais nas cidades, nas áreas industriais, nas áreas de planície, nos vales extensos e férteis, propícios à agricultura, junto aos rios, no litoral e nos locais com subsolo rico.